31/08/11

Toda a gente devia poder escolher os colegas de trabalho tal como se escolhem os amigos. Queremos os verdadeiros, os leais, os justos e imparciais, os honestos, os companheiros, os dedicados, os que se preocupam, os que estão sempre lá e não os que têm interesse em passar-nos à frente ou pisar-nos com o pé.

Se há coisa em que raramente me engano é tirar a pinta às pessoas. E, neste caso em particular, não me enganei minimamente. Os homens, de si, já são burros que nem uma porta. Acham-se um máximo, têm sempre imensa piada, são dominadores, controlam tudo, são imprescindíveis... Pior só aqueles que se acham giros e bonzões (e na maior parte das vezes são só porcos, feios e maus) e adoram comentar as amigas no facebook e dizer que A ou B não os larga (blablabla pardais ao ninho). Parece que perto de uma mulher esta necessidade é ainda maior e quando falamos de um escritório só com duas, então não há quem os pare. Além de achar ridículos estes assuntos no local de trabalho, sobretudo quando partem de homens casados, não tenho a mínima paciência para estes tipos. Crio-lhes um ódio de estimação que tende a piorar com o tempo ao ponto de nem conseguir olhar para eles. É que eles, coitados, acham-se irresistíveis e eu, coitada, resisto à tentação de os mandar à merdinha.

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