30/06/11

Houve várias alturas, em trabalho, em que algo de transcendente (digo eu) me atingiu quando vi alguém fazer alguma coisa. Não importava quem nem quando. Bastava ver alguém fazer alguma coisa que eu também queria fazer. E da primeira vez que isso aconteceu foi também a primeira vez que senti com certeza e determinação que yep, é mesmo isto que quero fazer. Quando se tem essa sensação, quando esse ideal nos afecta e atinge, quando qualquer coisinha se revolve cá dentro, quase sem explicação ou numa língua inteligível, mas bastante perceptível aos sensores da alma ou da essência, como que a mostrar-nos o caminho ou a dizer-nos exactamente que é por aquilo que temos de lutar porque é mesmo aquilo que queremos fazer... eu fico em êxtase. Quase como se visse a luz, como se o túnel da luz branca se deslindasse à minha frente mesmo sem ter morrido. É aquela invejazinha saudável a alertar-nos, a dar-nos um sinal, a desvendar-nos terreno, a dizer ao nosso corpo e à nossa mente que aquele é o caminho, that this is it. De todas as vezes que essa sensação bateu à minha porta, abriu o canal da adrenalina, fez-me ferver e tremer numa questão de segundos. Como se o nevoeiro se dissipasse para me dizer alto e bom som: é isto!

Metáforas à parte, houve alturas em que vi gente fazer exactamente aquilo que eu queria fazer. Mas depois houve alturas em que vi gente fazer aquilo que eu queria fazer e senti esta espécie de sensação metafísica, espiritual, whatever. Nessas é que eu percebo. Nessas é que fica tudo mais claro.
Das últimas (sendo que são todas sempre as mesmas) houve uma que me tocou em particular. Que se afigurou possível, concreta, um primeiro passo antes do decisivo passo, um sonho, uma vontade.

De tanto que estes últimos meses têm sido vazios de expectativas ou objectivos ou vontades, esta chegou e impôs-se. E com ela vem esta coisa outra vez, este revolver cá dentro, sem explicação, só com origem desconhecida. Mas esta acaba por ser diferente: senti isto a vida toda.





27/06/11

Mine #1

Nights are getting ridiculously hotter.

22/06/11







One of the best.

20/06/11

 
Acho que sempre me habituei à ideia de que as coisas têm de ser perfeitas, pelo menos na minha visão de perfeição. Não porque elas o fossem (duvido que o sejam, seja com quem for), mas porque, de uma maneira ou de outra, consegui sempre elevar tudo, bom ou mau, àquela noção de perfeição quase irrisória, quase utópica, de foi mau, mas podia ter sido pior / foi mau, mas foi por uma boa razão / foi péssimo, mas amanhã vou estar melhor / foi terrível, mas tudo vai ser melhor agora. E tudo era realmente melhor depois. Acho que, quando queremos, é possível arranjar formas, descabidas ou não, de transformar aquela pedra no sapato, aquele dia menos agradável, aquela situação mais dolorosa (sem falar em extremos, claro). Óbvio que isso exige uma grande dose de optimismo, de motivação e, sobretudo, de capacidade para ignorar essas coisas (aquelas que, às vezes, nos tiram do sério e nem merecem) e acho que é preciso uma boa base, que pode variar: bons amigos com quem desabafar, bons colegas de trabalho, bons familiares, bons filmes, boas músicas, boas séries. Às vezes um mimo. Ninguém ultrapassa nada sozinho, não é? Grande parte da nossa força tem alguém ou alguma coisa por trás e isso não é, nem pretende aqui ser, sinónimo de fraqueza, apenas uma constatação. Minha. Percebo que para estar bem preciso que uma série de coisas também estejam e, portanto, não acredito que amor e uma cabana sejam suficientes (metaforicamente falando). O problema é quando sinto que essas coisas me falham e que, por consequência, estou eu a falhar também e, de repente, essa coisa da perfeição desaparece e o que parece é que é tudo mau. No final questiono-me se a culpa é minha, se é das coisas. Sinto muita falta de ouvir o vai ficar tudo bem mais forte e seguro do mundo que, em última instância, era mesmo o que fazia com que ficasse.

Ninguém é forte sozinho.

I ♥ Books





I have this need of making my dreams come true.

I feel like... cocktailing!



Tudo daqui (este site é maravilhoso).
Receita da última foto: Watermelon Margarita, aqui.

  • 2 partes* sumo de melancia
  • 1 parte licor de laranja
  • 1 parte de tequila
  • sumo de meia lima
  • misturar tudo muitíssimo bem
  • gelo


 
*a "parte" aqui representa a medida. Para cada 2 chávenas de sumo de melancia, por exemplo, 1 de licor de laranja. Prefiro substituir a tequila pela vodka, deixa de ser margarita but then again isto é o que quisermos.
Ideias não faltam!

19/06/11

Ele é sardinhas assadas, caldo verde, caipirinhas, balões, martelos, candeeiros e jantar ao ar livre. É S. João!












Sim, falta, mas os preparativos cá em casa começam mesmo cedo. :)











Tenho-me deparado, nestes últimos dias, (em tudo graças ao Facebook) com algumas pessoas que já foram minhas amigas, a quem já me dei muito, com quem imaginei passar o resto da vida a partilhar experiências, pessoas que entraram num determinado momento da minha vida, sem as quais, aliás, nada teria sido tão engraçado, tão divertido ou tão fácil de ultrapassar, mas que, com o passar do tempo e sem nenhuma razão em particular, acabaram por desaparecer e com as quais hoje não tenho ligação absolutamente nenhuma. Assim mesmo, de forma fria e seca: nenhuma. Ao contrário do que seria expectável, não fico com saudades, não fico com pena. Entendo que há pessoas que entram e saem, vêm e vão, umas ficam, outras não, sem rancores nem mágoas. Nem considero, sequer, que só ficam as que são verdadeiramente boas ou espectaculares. Acredito, ao invés, que às vezes há pessoas verdadeiramente boas ou espectaculares que seguem outros caminhos e que acabam por afastar-se, ou então até somos nós que seguimos outros caminhos e acabamos por afastar-nos não deixando, por isso, de ser o que somos, nem nós nem elas. O que as recordações destas pessoas, ao rever a imagem delas e ao relembrar os momentos passados num antigamente ainda recente, mas que parece tão distante, me faz mesmo é questionar se a minha vida seria a mesma se não nos tivéssemos afastado. Onde estaria agora? O que estaria a fazer? Como teria sido? Seria a mesma? Ou já era suposto ser assim?

É que, assim de repente, consigo imaginar umas quantas que foram ficando pelo caminho. Da escola primária, da básica, do secundário, da faculdade, de outros trabalhos. E, embora elas permaneçam na minha memória, dificilmente voltarei a sentir por elas o que senti, a viver com elas o que vivi, a vê-las com os mesmos olhos ou a ter delas o que tive em épocas passadas. O mais extraordinário é que este é um processo constante e nessa relação proporcional entre perder pessoas/ganhar pessoas é-me perfeitamente possível distinguir aquelas que há 1 mês eram qualquer coisa e que agora não passam de qualquer nada. E é sempre assim.

 
Não me arrependo de ter seguido caminhos diferentes, não mudava caminho nenhum se pudesse voltar atrás. Mas faz-me confusão pensar que as pessoas que hoje são tão especiais, amanhã podem não passar de memórias assim, frias e secas, do que já foram.

18/06/11

We all live with the objective of being happy; our lives are all different and yet the same.
- Anne Frank

17/06/11

Friday's message

People you love won't always be around. Spend as much time as you can with them.












And I hope you had a good happy one


"Remember that not getting what you want is sometimes a wonderful stroke of luck."
— Dalai Lama

16/06/11

I ran today like there was no tomorrow. And it was as much fun I had in days.

I truly believe I have a super power. Just haven't found it yet.

Bom diaaaaa! :]



Dear half-of-me you,

I don't know when nor where, but I know I'll find you. And it will be like




Just please, don't take too long.





Night night.